DOCUMENTÁRIO E MEIO AMBIENTE NO BRASIL: Uma proposta de leitura ecologizante.

Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Multimeios do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, como parte dos requisitos exigidos para obtenção do título de Mestra em Multimeios.

Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre as representações fílmicas do meio ambiente e suas relações com os organismos que o constituem em suas diversas esferas. Inicialmente nos debruçamos sobre a categoria de cinema ambiental e apresentamos ao leitor a retrospectiva de um vasto leque de documentários brasileiros que, ao longo da história do cinema em nosso país, trazem em sua estrutura narrativa e estética, de maneira explícita ou
tangencial, questões ambientais. Tendo em vista que o conceito de cinema ambiental é bastante impreciso e se rearranja de acordo com critérios e fronteiras estabelecidos por cada autor ou instituição e/ou com o locus em que se dá a exibição do filme, apresentamos como metodologia de investigação dessas questões nossa proposta de leitura ecologizante dos filmes, que pode ser aplicada, a princípio, na análise de qualquer obra audiovisual.
Finalmente, empregamos a leitura ecologizante à análise de três documentários brasileiros: Aboio (2005), de Marília Rocha; Terra deu, terra come (2011), de Rodrigo Siqueira, e As hiper mulheres (2012), dirigido por Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro. Para a leitura de cada um desses documentários buscamos jogar luz sobre
aspectos representativos das questões ambientais que vão além da temática central de cada filme. Em Aboio privilegiamos as relações entre cinema e animal; em Terra deu, terra come os jogos e o feitiço presentes nas tradições e no cinema e, em As hiper mulheres, as relações entre cosmologia e ecologia na comunidade Kuikuro.

https://cinemovimento.files.wordpress.com/2017/05/wellejanaina_m.pdf

(REVISTA) Educação Ambiental, Tecnologia e Cinema: Ensaio Sobre Valores e Sustentabilidade.

Resumo

Este é um ensaio que, por meio de revisão de literatura, buscou refletir
sobre o uso do Cinema, entre as tecnologias de informação e comunicação
(TIC) aplicadas no contexto da Educação Ambiental, como estratégia para
abordar valores e sustentabilidade. O foco recaiu sobre uma abordagem
fundamental para a vida, mas que tem sido preterida por outras abordagens
mais utilitaristas, buscando, acima de tudo, a formação humana para a felicidade
e para a harmonia no convívio com outros, com o ambiente e consigo próprio.
Primeiramente, foi apresentada uma discussão a respeito de valores e
sustentabilidade, destacando-se o papel da Educação Ambiental nesta
abordagem. Em seguida, o foco recaiu sobre as TIC, indicando a possibilidade
de uso do Cinema para a Educação em valores e sustentabilidade. Esta
estratégia foi apontada como eficiente para deflagrar a utilização coerente,
crítica e sensível das TIC para a Educação Ambiental e de valores sustentáveis.

Link: https://www.scielo.br/j/ciedu/a/YLrKDxYpsv8zg5RzJcP5STk/

(FILMEDOC) Nós que Aqui Estamos Por Vós Esperamos – um filme de Marcelo Massagão

Nós que Aqui Estamos Por Vós Esperamos -2006

Sinopse: O documentário retrata uma verdadeira volta ao mundo no seu contexto histórico, econômico e cultural. Banaliza a vida e a morte para nos fazer refletir sobre ela, com fragmentos de imagens trágicas do século 20. Um filme-memória sobre o século XX, a partir de uma poética e criativa linguagem de montagem de recortes biográficos reais e ficcionais (como fotografias, filmes clássicos e outros tipos de registros audiovisuais) de pequenos e grandes personagens que viveram neste século, de forma a resumir e definir o espírito dessa época.

O filme usa imagens de arquivo de filmes clássicos (Tchelovek s kinoapparatom, Un Chien Andalou, The General, Le Voyage dans la Lune, Berlin: Die Sinfonie der Großstadt), fotos, pinturas, textos, nos quais o autor viajou a Nova Iorque para conseguir imagens que ligassem fatos acontecidos, e histórias de pessoas normais com toda a revolução e acontecimentos históricos do tempo em que elas emergiram. O filme é considerado um documentário ficcional, segundo o diretor um “filme-memória”, com imagens reais e textos criados por Masagão.

O título do filme vem do letreiro disposto em um cemitério localizado na cidade de Paraibuna, no interior do Estado de São Paulo, onde se lê a mesma frase “Nós que aqui estamos, por vós esperamos” acontecimentos da vida de pessoas no século XX, com mortes banalizadas mas que de alguma forma contribuíram para a construção da história.

Diretor: Marcelo Masagão

Música composta por: Wim Mertens, André Abujamra

Roteiro: Marcelo Masagão

Produção: Marcelo Masagão

Elenco: Antônio Abujamra, Franz Reichelt

Distribuição: Riofilme

Ano: 2006

Link:

(FILMEDOC) – Lixo Extraordinário – filme documentário de Lucy Walker

Lixo Extraordinário – 2011

Sinopse/Reflexão: Esse documentário é importante para refletirmos sobre vários aspectos de nossas vidas. Primeiramente, acho que devemos olhar para nossos privilégios e agradecer aos nossos pais por nos proporcionarem um mínimo de conforto e oportunidade de estudar. Normalmente quando se tem acesso a tudo isso, mas para algumas pessoas é um sonho ter um local onde morar. Vemos também que precisamos repensar a nossa forma de consumir, pois geramos muito lixo, que polui o meio ambiente e acaba trazendo consequências para a natureza e para nós mesmos.

E vemos também o quanto o profissional catador é desvalorizado, pois notamos que eles trabalham duro, ajudam a diminuir o lixo no planeta e ainda assim mal conseguem sobreviver com o que ganham. Já usei esse documentário para trabalhar com meus alunos a temática da reciclagem e recomendo a qualquer professor de Biologia, História ou Sociologia que queira trabalhar uma aula diferenciada com seus alunos, vale muito a pena esse novo olhar sobre a vida que é mostrado nele. Registro do trabalho do artista plástico Vik Muniz no Jardim Gramacho, maior aterro sanitário da América Latina, localizado na cidade de Duque de Caxias, Rio de Janeiro.

Ficha Tecnica

Diretora: Lucy Walker

Elenco: Vik Muniz, Isis Rodrigues Garros, Fabio Ghivelder,

Produção: Angus Aynsley, Hank Levine

Ano: 2011

Link do vídeo: https://youtu.be/tgbqz6wy8Eo

 

[MONOGRAFIA] Tecnologias de Multimeios Aplicadas à Educação para Crianças de Quatro a Oito anos

Titulo: TECNOLOGIAS DE MULTIMEIOS APLICADAS À EDUCA(ÇAO PARA CRIANÇAS DE QUATRO A OITO ANOS

Autor: Marcus Garcia de Almeida – UTP

Ano: 2003

RESUMO : Este trabalho apresenta o resultado de uma pesquisa envolvendo a aplicação das novas tecnologias da informação e comunicação (NTIC) à educação, com ênfase nos recursos baseados em computadores com software multimídia. São apresentadas as teorias de ensino-aprendizagem e da psicologia da aprendizagem sob o ponto de vista educacional; uma taxonomia dos softwares educacionais para facilitar o entendimento e relacionamento das diferente teorias; uma proposta de atualização da taxonomia de software educacional; uma proposta de estudo para aplicação em escolas do Ensino Fundamental com alunos da 2ª série com seu respectivo ensaio e, o processo adotado para o desenvolvimento e a estruturação do software utilizado para estudo proposto. Fica explicitado nesse trabalho que cada realidade educativa deve ser considerada em separado pela própria escola e seus atores, porque o processo de utilização de recursos baseados em computadores nas escolas é irreversível. Não devem ser as dificuldades pelas quais possam passar os educadores e as próprias instituições, o motivo pelo qual não se possa desenvolver uma forma própria de aplicar novas tecnologias de maneira proveitosa no processo ensino-aprendizagem.

Link: : TECNOLOGIAS-DE-MULTIMEIOS-APLICADAS-A-EDUCACAO_Marcus Garcia de Almeida_Curitiba UTP. 2003.

[DISSERTAÇÃO – DIGITAL] DOCUMENTÁRIO E MEIO AMBIENTE NO BRASIL: Uma proposta de leitura ecologizante.

Titulo: DOCUMENTÁRIO E MEIO AMBIENTE NO BRASIL: Uma proposta de leitura ecologizante.

Autora: Janaína Welle

Ano 1982

RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre as representações fílmicas do meio ambiente e suas relações com os organismos que o constituem em suas diversas esferas. Inicialmente nos debruçamos sobre a categoria de cinema ambiental e apresentamos ao leitor a retrospectiva de um vasto leque de documentários brasileiros que, ao longo da história do cinema em nosso país, trazem em sua estrutura narrativa e estética, de maneira explícita ou tangencial, questões ambientais. Tendo em vista que o conceito de cinema ambiental é bastante impreciso e se rearranja de acordo com critérios e fronteiras estabelecidos por cada autor ou instituição e/ou com o locus em que se dá a exibição do filme, apresentamos como metodologia de investigação dessas questões nossa proposta de leitura ecologizante dos filmes, que pode ser aplicada, a princípio, na análise de qualquer obra audiovisual. Finalmente, empregamos a leitura ecologizante à análise de três documentários brasileiros: Aboio (2005), de Marília Rocha; Terra deu, terra come (2011), de Rodrigo Siqueira, e As hiper mulheres (2012), dirigido por Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro. Para a leitura de cada um desses documentários buscamos jogar luz sobre aspectos representativos das questões ambientais que vão além da temática central de cada filme. Em Aboio privilegiamos as relações entre cinema e animal; em Terra deu, terra come os jogos e o feitiço presentes nas tradições e no cinema e, em As hiper mulheres, as relações entre cosmologia e ecologia na comunidade Kuikuro.

Dissertação Completa: Dissertação – Welle_Janaina_M

http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/285174

[ARTIGO] Formatos de Programas de TV – Utopia ou Realidade?

Titulo: FORMATOS DE PROGRAMAS DE TV: utopia ou Realidade

Autor: Gustavo H. Piva Luiz de Andrade

Ano: 2005

Paginas: 30

Introdução: A indústria da televisão nos dias atuais é extremamente competitiva. Na  intensa disputa pela preferência do telespectador, reality shows, quiz shows, game shows e talent shows têm assumido um papel cada vez mais relevante na programação das emissoras. Seguindo esta tendência, empresas de todo o mundo vêm buscando inserir programas do gênero em suas grades e optam muitas vezes pelo licenciamento de formatos de programas já testados em outros países. O licenciamento de formatos de programas televisivos é uma indústria que atualmente movimenta muitos milhões de dólares. Programas como Who Wants to Be a Millionaire?1, da inglesa Celador Productions, Survivor, da também inglesa Castaway Television Productions, e Big Brother2, da  holandesa Endemol, já tiveram seus formatos licenciados para emissoras de dezenas de países, transformando-se em extraordinárias fontes de renda para seus respectivos idealizadores. E a receita auferida não se limita ao licenciamento em si. Atualmente, muitos destes programas são acompanhados de forte carga de merchandising e são decididos pelo público por meio de ligações, o que maximiza ainda mais o enorme valor comercial dos seus formatos. Um mercado de tal magnitude, claro, atrai a atenção de concorrentes que, muitas vezes, ao invés de optarem pelo licenciamento dos formatos e pagarem os royalties correspondentes, desenvolvem programas semelhantes que passam a concorrer diretamente com os programas originais.

Tal conduta naturalmente colide com os interesses das empresas produtoras dos formatos e dos seus licenciados, sendo precisamente nesse contexto que surge um dos temas mais atuais e controversos da área de propriedade intelectual: a proteção dos formatos de programas de televisão. Com efeito, até onde vai a idéia e começa a expressão? Até que ponto um programa baseado nos mesmos elementos do programa de um concorrente é uma infração e, como tal, deve ser reprimida pelos aplicadores do direito?

O objetivo do presente trabalho é examinar a questão da proteção dos formatos de programas de TV e de todas as dificuldades a ela inerentes. Como veremos, tribunais de diversos países têm hesitado em reconhecer que formatos de programas estão inseridos no rol das obras intelectuais legalmente protegidas. Outros tribunais, contudo, recentemente se posicionaram de maneira distinta, aquecendo ainda mais a já grande discussão sobre a matéria.

Palavras Chaves: TV-Competitiva, Discussão e Conflito, Merchandising, Formatos licenciados

Artigo Completo: Artigo. – Formatos de Programas de TV – Utopia ou Realidade – Gustavo H.P. Luiz de Andrade

https://www.facebook.com/pg/IDS-Instituto-Dannemann-Siemsen-927891870613992/posts/

[DISSERTAÇÃO] O CINEMA AMBIENTAL CONTEMPORÂNEO EM QUESTÃO: CRÔNICA DA LUTA POR RECONHECIMENTO DOS DIREITOS HUMANOS DE TERCEIRA GERAÇÃO

Titulo: O CINEMA AMBIENTAL CONTEMPORÂNEO EM QUESTÃO: CRÔNICA DA LUTA POR RECONHECIMENTO DOS DIREITOS HUMANOS DE TERCEIRA GERAÇÃO

Autor: Paulo César Da Costa Heméritas

Ano: 2011

RESUMO

Defesa de dissertação apresentada ao Centro de Ciências do Homem da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro como requisito parcial à obtenção do título de mestre em
Cognição e Linguagem A presente dissertação versa sobre a trajetória das produções de cinema sob viés ambiental realizadas a partir dos anos 60, gênese dos movimentos sociais “verdes”. O trabalho apresenta o diálogo entre as produções fílmicas e os conceitos de luta por reconhecimento e direitos humanos de terceira geração, reivindicações relativas à integridade do Ambiente.

Dissertação Completa: Dissertação – O Cinema Ambiental Contemporaneo em Questão – Autor Paulo C. da Costa Hêmeritas

UENF – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY
RIBEIRO – Campos dos Goytacazes – RJ

(ARTIGO) A formação de Pesquisadores e Profissionais do audiovisual: o papel da universidade e do mercado.

Titulo: A Formação de Pesquisadores e Profissionais do Audiovisual: o papel da universidade e do mercado.

Autora: Doris Fagundes Haussen*

Ano: 

A discussão sobre o perfil do profissional de audiovisual a ser preparado pelas Escolas de Comunicação passa, inevitavelmente, pela discussão sobre o mercado em que estes profissionais irão se inserir. Neste sentido, faz-se necessário uma avaliação sobre o contexto cultural mais amplo, a população, a indústria cultural instalada, as escolas de comunicação existentes, as diretrizes curriculares, entre outros fatores.

No caso brasileiro, a população é de cerca de 160 milhões de habitantes, sendo que 85,1% dos lares possuem TV. Das seis grandes redes de televisão do país, a Globo cobre 99,99% do território, o SBT, 97,46%, a Bandeirantes, 91,66%, a Manchete, 72,80%, a Record, 69,02% e a CNT, 41,00% (Fonte: Revista da Mídia, 1997). A Globo possui 104 repetidoras próprias, 832 retransmissoras próprias, 1474 retransmissoras de prefeituras, 266 de outros em geral, 502 por satélite. No total, possui 3178 pontos de retransmissão (Fonte: Simon.P.(rel.)(1998).

Por seu lado, a TV segmentada conta com a MTV, de música jovem, que alcança mais de 250 municípios brasileiros; a Rede Mulher, destinada ao público feminino, adulto, que retransmite para todo o país por TV a Cabo e canal aberto por satélite; a Rede Vida, dirigida à família, atingindo mais de 150 municípios e 600 localidades com retransmissoras secundárias; o Canal 21, de prestação de serviços, dirigido ao interior de São Paulo, e a CBI, também de serviços, cobrindo 26 municípios do interior de São Paulo, entre outras.(Fonte: Revista da Mídia,1997). Os canais de TV por assinatura têm a sua penetração maior no sudeste (39,95%) e sul do país (13,16%), havendo 55 cidades com TV a Cabo e nove cobertas pelo sistema MMDS (a TVA conta com 270 mil assinantes) (Fonte: Simon, P.(1998)). Neste setor, atualmente os grupos regionais estão vencendo a maioria das licitações devido ao recuo dos grandes grupos operadores – Abril e Globo.

Segundo análise da EPCOM/Internet(1998), com as crises internacional e brasileira, o mercado nacional de TV por assinatura, que chegou a ser considerado o melhor do mundo, pelas possibilidades de expansão, entrou em recesso, com inadimplência e perda de assinantes. Também contribuiu para a retração a dificuldade de obtenção de financiamentos no mercado internacional, e a privatização da Telebrás que, além de absorver investimentos, terá as novas empresas privadas atuando fortemente no mercado de transmissão de dados e provimento de serviços de acesso à Internet, segmento em que as operadoras de TV por assinatura pretendiam entrar. No entanto, os grupos Globo e Abril continuam dominando o mercado de programação e controlando os pacotes que as operadoras terão no Brasil para oferecer. “Ocorre assim no país, uma tendência internacional: as empresas regionais e independentes bancam os investimentos iniciais, desbravam os mercados para, depois, sem possibilidade de resistir, serem adquiridas pelos grandes conglomerados” (idem).

Os canais comunitários, por sua vez, encontram-se em fase de expansão. Uma experiência interessante está sendo realizada na região do ABC paulista. A Canbras, empresa do grupo Bell Canadá, que é a operadora de TV por assinatura da região, lançou no último mês de junho, o Canal ABC 3, que está sendo operado pelos próprios moradores da região que fazem a cobertura dos acontecimentos de interesse geral da população. O investimento foi de 500 mil reais.(Fonte: Epcom/Internet). Quanto ao Rádio, 89,3% dos domicílios brasileiros possuem receptores. O número total de emissoras é de 2.961, sendo 1574 em ondas médias, 1275 em FM, 80 em ondas tropicais e 32 em ondas curtas. Há em torno de 10 grandes redes em AM e FM que operam de 12 a 44 emissoras por grupo, além de redes menores e de emissoras isoladas (Revista da Mídia). Em relação ao cinema, há cerca de 1500 salas de exibição no país com aproximadamente 200 filmes estreando por ano. Destes, 93% são estrangeiros, sendo 63% provenientes dos Estados Unidos e 7% nacionais (Reis e Silva, 1998).

Com referência à indústria fonográfica brasileira, trata-se da sexta no contexto mundial sendo que a produção nacional é de cerca de 70% (sem incluir a “pirataria”). Com a crise atual, no entanto, há tendência destes dados serem reduzidos em cerca de 30% (Maya Ricardo, 1998). Neste sentido, há também uma preocupação por parte das companhias fonográficas devido à fragmentação do gosto dos consumidores, decorrente das novas formas de acesso aos produtos. Conforme a Federação Internacional das Indústrias Fonográficas (IFPI), diariamente são baixadas pelas Internet três milhões de trilhas sonoras, na maior parte pirateadas. Esta prática tende a se disseminar com a iminente comercialização de pequenas máquinas portáteis que permitem aos consumidores armazenar músicas obtidas via rede. E, para enfrentar estes novos produtos, as empresas já estão desenvolvendo equipamentos similares. A tecnologia, portanto, está alterando todo o panorama desta indústria e, também, do mercado.

Outro setor que atua com o audiovisual, o da Publicidade e Propaganda, no caso brasileiro, possui um levantamento das agências efetuado pelo Sindicato da área. No entanto, estes dados referem-se apenas às agências filiadas. Por outro lado, segundo a publicitária Maria da Graça Celente (1998), é praticamente impossível indicar um número correto uma vez que, diariamente, são criadas – e também fecham – agências no país. No caso do Rio Grande do Sul, um dos Estados brasileiros, este número está em torno de 400. Trata-se, portanto, de um mercado expressivo.

Em relação às Escolas de Comunicação brasileiras, segundo dados da Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (1998), há 152 Instituições que oferecem cursos de Comunicação, com 266 habilitações, sendo 93 de Jornalismo, 81 de Publicidade/Propaganda, 23 de Radialismo, 5 de Cinema, 3 de Editoração e 55 de Relações Públicas. Assim, os programas de audiovisual são trabalhados, na maioria das vezes, dentro dos cursos de Jornalismo e de Publicidade/Propaganda.

Brevemente, este é o panorama. No entanto, o fundamental, no caso específico, é a reflexão sobre o papel das escolas enquanto formadoras de profissionais e pesquisadores para esta realidade. A discussão não é nova. O atual, é a rapidez com que a tecnologia evolui e praticamente atropela a academia, num contexto em que a convergência das tecnologias tradicionais associada às inovações do setor exige um novo produtor (e um novo decodificador) destas linguagens. Por outro lado, da década de 70 em diante e, particularmente nos anos 90, houve uma explosão de abertura de novos cursos de Comunicação no país, com uma crescente procura pelos mesmos, embora ocorra uma saturação do mercado tradicional.

Sobre os pedidos de abertura de novos cursos no Brasil, Faro(1998) refere-se à proliferação descontrolada: “das regiões mais distantes do país, algumas com carências materiais formidáveis, brotam processos mal-articulados e precariamente fundamentados que acenam com centenas de vagas”, a maior parte dirigida às habilitações de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. Ainda conforme o autor, na maioria dos casos trata-se de cursos mal-aparelhados do ponto de vista de suas estruturas laboratoriais , bem como da qualificação e do regime de trabalho do corpo docente. Uma das causas estaria na expansão do ensino privado que, com as exceções à regra, visaria mais o lucro do que o aprimoramento e a prática das respectivas áreas.

Outra crítica apontada por Faro refere-se à superficialidade da definição do perfil (e do número) dos profissionais que se pretende formar e que tem pouca relação com as características quantitativas e qualitativas do mercado das regiões em que os cursos se encontram instalados. Há referência, ainda, às raras inovações no campo didático-pedagógico e às lacunas teórico-conceituais “inter, multi e transdisciplinares que o ensino universitário cobra hoje de todas as áreas do conhecimento”.

O objetivo deste trabalho não é analisar apenas esta vertente do fenômeno, já abordada por outros autores (Marques de Melo, 1991; Andion, 1991;Navarro, 1991, entre outros). O objetivo aqui é o de refletir sobre o profissional – multimídia – que deverá atender às novas demandas e sobre o pesquisador que irá estudá-las, bem como a sua preparação pela Universidade no atual contexto. Afinal, quem é este novo personagem?

A multimídia é considerada como um conjunto de possibilidades de produção e utilização integrada de todos os meios da expressão e da comunicação, como desenhos, esquemas, fotografias, filmes, animação de textos, gráficos, sons, animados e coordenados por programas de computador. Por outro lado, estas novas tecnologias provocam profundas mudanças em padrões da sociedade, na medida em que aceleram o ritmo de vida das pessoas que dispõem, cada vez mais, de possibilidades de se informar. As noções de tempo e espaço deixam de ser barreiras, alterando a vida cotidiana de todos. A multiplicidade dos meios de comunicação, sua disponibilidade e a quantidade de informações geradas trazem, assim, a necessidade de um novo perfil para o profissional da área que, além do domínio técnico, necessita compreender este fenômeno como uma estrutura interligada. Um profissional multimídia, enfim.

Neste sentido, é preciso entender este universo não apenas como uma conexão entre computadores e suas possibilidades mas como um processo de interação entre mídias múltiplas, com diferentes linguagens. Assim como há necessidade deste novo profissional, as Escolas de Comunicação precisam alterar a sua visão e tornarem-se aptas a formar este novo perfil. Neste sentido, além da competência necessária a cada área profissional há a necessidade da compreensão desta realidade mais ampla e múltipla.

O profissional multimídia, por estar envolvido com uma atuação conjunta nos diversos meios de comunicação, que unem as características de cada veículo em uma só linguagem, precisa, assim, ter a noção de todo o processo da comunicação. Ao mesmo tempo, além desta necessidade de ser abrangente, precisa ser um especialista em determinados temas e habilidades uma vez que o mercado é cada vez mais segmentado, exigindo, portanto, profissionais profundamente qualificados.

Este novo perfil profissional, por outro lado, também deverá alterar, no caso brasileiro, a própria legislação da área. Uma legislação muito rígida e corporativa, condizente com outros tempos. Esta necessidade do profissional de transitar por diversas áreas, uma possibilidade alavancada pela própria tecnologia, vai necessariamente provocar alterações. Principalmente no caso do Jornalismo e do Radialismo, por exemplo, em que um locutor de rádio não podia ser redator ou que um repórter de televisão não podia apresentar um telejornal. Embora a legislação continue vigente, ela já está sendo ignorada.

É neste sentido que as Escolas de Comunicação necessitam reavaliar as suas diretrizes curriculares e uma nova legislação deve ser elaborada. Levando em conta não mais a necessidade de “amarrar” mas apenas de nortear o setor da área. Considerando, assim, que este novo profissional multimídia, além de dominar o sentido mais amplo das tecnologias deve transitar pelas diversas áreas, seja de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Radialismo, Cinema, Editoração, ou Relações Públicas, seja de novos cursos que deverão ser criados.

Os professores do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade de Comunicação Social da PUC do Rio Grande do Sul, por exemplo, discutem atualmente as alterações que deverão ser feitas. E  têm por objetivo desenvolver um curso que forme especialistas na área, mas com  uma visão generalista, “que perceba as mudanças no mercado mas que conjugue a cultura da academia com a mercadológica, podendo agir de forma crítica e transformadora”.

Uma proposta concreta foi apresentada pelo cineasta e professor Carlos Gerbase (1998:41). Para ele,” a imagem não pode ser assunto apenas dos profissionais que as fabricam nos estúdios e dos intelectuais que as dissecam nas academias”. Segundo o cineasta, o estudo da imagem deveria constar no currículo mínimo do ensino de primeiro grau. Para que desde a infância se iniciasse esta “pedagogia da imagem” já que na sociedade tecnológica atual o processo do conhecimento passa, inevitavelmente, por ela.

Neste sentido, Gerbase (p.44) propõe algumas “lições básicas”: desconfiar da imagem – ela é manipulável; aprender os truques de edição; perceber a integração das tecnologias e quem as domina; identificar o texto escrito da Comunicação que aproxima o Jornalismo e a Publicidade, tornando a ideologia mais opaca – mas isto não vale para a imagem, em que a ideologia é transparente. Por fim, e o mais importante, segundo o cineasta, é de que há esperança. Existem jornalistas, publicitários, jornais e agências de publicidade, no seu entender, que se importam com a verdade. “Ainda é possível ler versões diferentes da mesmas notícia, ou ver anúncios que educam ao mesmo tempo que vendem. Ainda dá para ir ao cinema, ligar a TV e ver um bom programa. Ainda não estamos condenados ao império da imagem telecomandada”

 NOTAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDIÓN, Maurício. La Formación de Profesionales en Comunicación. In Revista Dia-logos de la Comunicación (1991), Lima, Felafacs.

APPEL, Ellen (1997). O Novo Profissional para todas as Mídias. Porto Alegre, Famecos/PUCRS, monografia de conclusão do Curso de Jornalismo.

EPCOM/Internet. Porto Alegre, Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação, 18/11/98, acesso@acessocom.com.br

FARO, J.S.(1998). Cursos de Comunicação vivem impasse delicado.In Observatório da Imprensa, 05/11/98, http://www2.uol.com.br/observatorio/

GERBASE, Carlos . Por uma Pedagogia da Imagem. In Levacov, M… et al.(1998) Tendências na Comunicação. Porto Alegre, L/PM.

MELO, J. Marques de. Modernidad o Anacronismo? El dilema de las Escuelas en Brasil. In Revista Dia-logos de la Comunicación (1991), Lima, Felafacs.

MAYA RICARDO, M. Indústria fonográfica: “Mim gosta ganhar dinheiro”. In Revista Famecos, n.8, 1998, Porto Alegre, Edipucrs.

MEC – Ministério de Educação(1998). Dados de 1996 dos cursos de Comunicação Social no Brasil. Brasília, Sesu/MEC.

NAVARRO, Raul Fuentes. Practicas Profesionales y Utopia Universitaria: notas para los comunicadores sociales: entre la crítica y el mercado? In Revista Dia-logos de la Comunicación (1991), Lima, Felafacs.

REIS E SILVA, J.G.B. (1998) El sector Audiovisual en Porto Alegre. Análisis introductorio de sus agentes y estructuras. La Rábida, I Maestria en Comunicación e Industria Audiovisual.

Revista  Mídia Dados 97. (1997), São Paulo, Grupo de Mídia.

SIMON, Pedro, senador (relator) (1998). Rádio e TV no Brasil. Diagnósticos e Perspectivas. Brasília, Senado Federal.

ENTREVISTA

CELENTE, Maria da Graça. Publicitária. Depoimento à autora em Porto Alegre, 19/11/98.

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*Jornalista, professora de Radiojornalismo das Faculdades de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.

 

[REVISTA – DIALOGO EDUCACIONAL] – O cinema como componente didático da educação ambiental

Titulo: O cinema como componente didático da educação ambiental – ARTIGO

Autores: Fernando Zan Vieira e Ademir José Rosso

Ano:

Resumo: O artigo analisa a utilização do cinema na educação ambiental (EA). Discute-se a adequação dos filmes aos alunos e o papel mediador do professor ao propor atividades associadas a exibição de filmes na sala de aula. São apontados princípios para a utilização do cinema de impacto ambiental na promoção da EA, avaliação da recepção dos filmes, o aprendizado, a aquisição de novos valores ambientais e a mudança de atitudes. As informações obtidas e analisadas com os alunos participantes indicam o efeito positivo do cinema na aquisição de conhecimento, mudança de atitudes e valores diante do meio ambiente.

Link: Artigo – O cinema como componente didático

DOI: http://dx.doi.org/10.7213/rde.v11i33.4432

[LIVRO) – PROCESSOS CRIATIVOS EM MULTIMEIOS [recursos eletronicos]: tendências contemporâneas no audiovisual e na fotografia.

Titulo: PROCESSOS CRIATIVOS EM MULTIMEIOS [recursos eletronicos]: tendências contemporâneas no audiovisual e na fotografia.

Autores: Carla C. da Silva Paiva, Juliano J. Araújo, Rodrigo R. Barreto – (Orgs.)

Ano: 2012

Resumo: Esta publicação traz análises da produção imagética em diferentes espaços de realização, interpretação e recepção. Tais projetos criativos – guiados por  diferentes sentimentos, origens socioculturais, vinculações políticas e ideologias – são terreno fértil para a pesquisa desenvolvida segundo as diretrizes interdisciplinares da linha de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Multimeios da Universidade Estadual de Campinas, cujo horizonte teórico e metodológico busca discutir as relações artísticas, sociológicas, históricas, antropológicas, pedagógicas e políticas na produção ficcional, documental e experimental. Nesta coletânea, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos do programa contribuem para sublinhar a consistência alcançada pelo referido programa, que, em 2013, completa vinte e seis anos de existência. A obra em questão se trata de uma compilação de artigos de variados autores

Link: Compilação de Artigos – Processos_criativos_em_Multimeios

https://econtents.bc.unicamp.br/omp/index.php/ebooks/catalog/book/978-85-8578-32-80

(ARTIGO) – Saberes tecnocientíficos e populares: a pesquisa, o ensino e o pilar manco da extensão.

Titulo: Saberes tecnocientíficos e populares: a pesquisa, o ensino e o pilar manco da extensão.

Autora: Marcia M. Tait

Introdução: Num país de dimensões continentais, de tradição agrária, em que uma memória de posse violenta da terra fica latente sob os discursos lineares e universalizantes do agronegócio, alvo das tecnologias das mais diversas sortes produzidas junto às pesquisas nas ciências agrárias, vale ponderar sobre a existência e a prática de uma ciência que, muitas vezes, se pretende “neutra”. O tradicional tripé “ensino, pesquisa e extensão”, mote de universidades públicas, confere a essas três categorias o mesmo estatuto de valor ao concebê-las separadamente, mas fadadas ao que seria um “ponto de encontro”. Algo, contudo, acontece durante essa possibilidade de encontro, que faz com que o pilar da extensão nas universidades encontre-se frequentemente “manco”. No que tange as ciências agrárias, apagar ou colocar em questão os saberes da população rural, ou ainda, reformulá-los para conferir a eles um estatuto “científico” e, posteriormente, “devolvê-los” ao homem do campo, causa, frequentemente, um ponto de inflexão na trajetória para um possível encontro entre a pesquisa, o ensino e a extensão.

sementeia.org

Campesinato_e_sementes_crioulas_indicios

(AUDIOVISUAL) Cinco curtas – videos documentários Brasileiros – Tematicas: Indigenas, Ambiental e Historia

Apresentação: Cnco curta – metragem. Videos – documenatrios que abordam os principais problemas e controversas da atualidade do ambiente e desmanche da floresta. O esforço  titânico dos defensores da terra mãe, indígenas sem armas mais guerreiros da terra brasileira.

1.- Titulo: À Sombra de um Delírio Verde

Sinopse: Na região Sul do Mato Grosso do Sul, fronteira com Paraguai, o povo indígena com a maior população no Brasil trava, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território. Expulsos pelo contínuo processo de colonização, mais de 40 mil Guarani Kaiowá vivem hoje em menos de 1% de seu território original. Sobre suas terras encontram-se milhares de hectares de cana-de-açúcar plantados por multinacionais que, juntamente com governantes, apresentam o etanol para o mundo como o combustível “limpo” e ecologicamente correto.

Sem terra e sem floresta, os Guarani Kaiowá convivem há anos com uma epidemia de desnutrição que atinge suas crianças. Sem alternativas de subsistência, adultos e adolescentes são explorados nos canaviais em exaustivas jornadas de trabalho. Na linha de produção do combustível limpo são constantes as autuações feitas pelo Ministério Público do Trabalho que encontram nas usinas trabalho infantil e trabalho escravo. Em meio ao delírio da febre do ouro verde (como é chamada a cana-de-açúcar), as lideranças indígenas que enfrentam o poder que se impõe muitas vezes encontram como destino a morte encomendada por fazendeiros.

Ficha Técnica

Tempo: 29 min

Países: Argentina, Bélgica e Brasil

Narração: Fabiana Cozza

Direção: An Baccaert, Cristiano Navarro, Nicola Mu

Ano: 2011

Link: http://www.ecodebate.com.br – http://www.funai.gov.br/index.php/ascom/475-filmes-sugeridos/165-segundo-exemplo-de-video

https://www.youtube.com/watch?v=c2_JXcD97DI

 

2.- Titulo: Povos indígenas e práticas de ensino no Brasil

Sinopse: Programa da disciplina D21, Conteúdos e Didática da História, do Curso de Pedagogia Unesp/Univesp: De que maneira a história dos povos indígenas é tratada na História da civilização? O programa debate essa questão ao mesmo tempo em que mostra como o artigo 210 da Constituição de 1988 obriga a discussão sobre a diversidade étnico-cultural do país, ajudou na criação de escolas indígenas. A experiência da aldeia indígena Tenondeporã , onde em 2001 foi implantada a Escola Estadual Indígena Gwyra Pepó é exemplo e fio condutor do programa. Bloco 2 – Didatica dos Conteudos – Disciplina 21: Conteudos e Didatica da Historia.

Ficha Tecnica:

Duração: 15 minutos.

Direção/Produção: Tereza Malatiam – TV – Cultura.

Pais: São Paulo/Brasil.

Ano: 2012

Link: https://tvcultura.com.br/videos/36868_d-21-povos-indigenas-e-praticas-de-ensino-no-brasil.html

https://www.youtube.com/watch?v=VNanwYCDEsY

 

3.- Titulo: “A Lei da Água (Novo Código Florestal)

Sinopse “A Lei da Água – Novo Código Florestal” esclarece as mudanças promovidas pelo novo Código Florestal e a polêmica sobre a sua elaboração e implantação. O documentário mostra como a lei impacta diretamente a floresta e, assim, a água, o ar, a fertilidade do solo, a produção de alimentos e a vida de cada cidadão. Produzida ao longo de 16 meses, a obra baseia-se em pesquisa e 37 entrevistas com ambientalistas, ruralistas, cientistas e agricultores. Retrata ainda casos concretos de degradação ambiental e técnicas agrícolas sustentáveis que podem conciliar os
interesses de conservação e produção da sociedade.

Ficha Técnica:

Duração: 75 min

Direção: André D’Elia e Fernando Meirelles.

Montagem: Raoni Reis.

Direção de Som: Diego Depane.

Cinematografia: Federico Dueñas

Direção de Arte: Vital Pasquale

Ano:

Link:  https://vimeo.com/123222594 –  https://vimeo.com/146848768

https://www.youtube.com/watch?v=jgq_SXU1qzc

 

4.- Titulo: A Batalha de Belo Monte

Sinopse: A Batalha de Belo Monte”, reportagem de fôlego que explica a maior e mais controversa obra de infraestrutura dos governos Lula e Dilma. No dia 12 de janeiro de 2014, o programa TV Folha levou ao ar o especial “A Batalha de Belo Monte”, reportagem de fôlego que explica a maior e mais controversa obra de infra estrutura dos governos Lula e Dilma. Este vídeo é uma compilação no formato curta metragem dos três blocos do programa: “O Canteiro” (http://youtu.be/sR0rTLLsRtY); “Altamira” (http://youtu.be/oNU0s-DK2Tw) e “Os Impactados” (http://youtu.be/9zU5_-HlaBA). Em dezembro de 2013 foi ao ar um especial multimídia com fotos, vídeos, e mais de 20 páginas de texto que ajudam a compreender as polêmicas que envolvem a obra. Para saber mais acesse: www.folha.com/belomonte

Ficha tecnica:

Direção: Douglas Lambert, Marcelo Leite e Lalo de Almeida

Reportagem: Marcelo Leite, Dimmi Amora e Morris Kachani

Fotografia: Lalo de Almeida e Rodrigo Machado

Arte: Demétrius Daffara Edição: Douglas Lambert

Link: https://www.youtube.com/watch?v=CUqGWNYzSIQ – www.folha.com/belomonte

 

5.- Baré, Povo do Rio

Sinopse:  O documentário Baré, povo do rio retrata o cotidiano, costumes e lendas da etnia. Os Baré vivem ao longo do Rio Xié e alto curso do Rio Negro, na Amazônia. Oriundos da família linguística aruak, hoje falam o nheengatu, língua difundida pelos carmelitas no período colonial, e integram a área cultural conhecida como Noroeste Amazônico. O documentário acompanha os principais usos e costumes do grupo, e seus ritos ancestrais, como o dabucuri, ritual de troca, e o kariamã, ritual de iniciação para a vida adulta, no qual são repassados aos mais jovens conselhos e ensinamentos sobre como viver na floresta.

Ficha Tecnica: 

Direção: Tatiana Toffoli

Produção: Tatiana ToffoliDainara Toffoli

Duração: 63 minutos:

Ano: 2015

Link: https://www.youtube.com/watch?v=nd69jnE35uA

( ARTIGO) Saberes tecnocientíficos e populares: a pesquisa, o ensino e o pilar manco da extensão

Titulo: Saberes tecnocientíficos e populares: a pesquisa, o ensino e o pilar manco da extensão

Autor: Marcia Tait

Ano:

Introdução: Num país de dimensões continentais, de tradição agrária, em que uma memória de posse violenta da terra fica latente sob os discursos lineares e universalizantes do agronegócio, alvo das tecnologias das mais diversas sortes produzidas junto às pesquisas nas ciências agrárias, vale ponderar sobre a existência e a prática de uma ciência que, muitas vezes, se pretende “neutra”. O tradicional tripé “ensino, pesquisa e extensão”, mote de universidades públicas, confere a essas três categorias o mesmo estatuto de valor ao concebê-las separadamente, mas fadadas ao que seria um “ponto de encontro”. Algo, contudo, acontece durante essa possibilidade de encontro, que faz com que o pilar da extensão nas universidades encontre-se frequentemente “manco”.

Link; sementeia.org

 

(AUDIOVISUAL) – Cinema Ambiental – ECOFALANTE – Festival

Titulo: Blog – Cinema Ambiental – Festival

Autor: ecofalante.org.br

Ano: 2019

RESUMO

A Mostra Ecofalante de Cinema. tradicionalmente, o evento principal da Mostra ocorre em junho, com entrada gratuita, ocupando diversas salas de cinema e centros culturais na cidade de São Paulo. Entretanto, devido à pandemia do coronavírus (Covid-19), muitos eventos estão precisando se reestruturar e buscar novas formas de trazer informação e entretenimento à população.

O momento atual, mais do que nunca, exige reflexão, informação e troca de experiências. Por este motivo, achamos importante manter o compromisso com o público e reformular a programação da 9ª Mostra Ecofalante, que este ano será inteiramente online e acontecerá entre os dias 6 e 19 de agosto. O evento, que terá filmes inéditos e debates ao vivo, será dividido em três programas: o Panorama Internacional Contemporâneo, que apresenta os mais novos filmes dos principais festivais de cinema e documentário do mundo; o Concurso Curta Ecofalante, competição que premia curtas-metragens feitos por estudantes; além de uma seleção especial de filmes brasileiros e latino-americanos.

Teremos também uma programação especial em comemoração à Semana do Meio Ambiente, entre os dias 4 e 9 de junho, que contará com uma seleção de filmes nacionais e internacionais que abordam questões contemporâneas urgentes. Os temas serão discutidos em debates transmitidos ao vivo com a participação de especialistas, cineastas e outros convidados especiais.

Todas as atividades serão gratuitas e abertas ao público. A programação completa e demais informações serão divulgadas em breve no site e em nossas redes sociais.

Uma apresentação do Ministério da Cidadania, Secretaria Especial da Cultura e da Ecofalante, a Mostra Ecofalante de Cinema é viabilizada através da Lei de Incentivo à Cultura. Tem patrocínio do Mercado Livre e da White Martins. É uma produção da Doc & Outras Coisas, co-produção da Química Cultural, da Spcine e da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. A realização é da Ecofalante, do Ministério da Cidadania e do Governo Federal.

 

Link: Mostra -ecofalante-do-cinema-ambiental_2017

http://ecofalante.org.br/

[DISSERTAÇÃO] UTILIZAÇÃO DE RECURSOS AUDIOVISUAIS EM UMA ESTRATÉGIA FLEXQUEST SOBRE RADIOATIVIDADE

Titulo: UTILIZAÇÃO DE RECURSOS AUDIOVISUAIS EM UMA ESTRATÉGIA FLEXQUEST SOBRE RADIOATIVIDADE

Autora: Flávia Cristina Gomes Catunda de Vasconcelos

Orientador: Profº Dr. Marcelo  Brito Carneiro Leão (UFRPE)

Co – orientador: Profª Dra. Kátia Aparecida da Silva Aquino (UFPE)

RESUMO: O presente estudo apresenta uma pesquisa realizada em uma escola da rede privada da cidade do Recife, com alunos do 1° Ano do Ensino Médio. Um dos focos desta pesquisa é o estudo da incorporação de vídeos televisivos na estratégia FlexQuest „Radioatividade‟. Para a pesquisa inicial foi realizada uma busca por vídeos dispostos em programas de televisão que apresentassem informações baseadas no saber científico. Diante dos dados obtidos foram realizadas categorias para melhor utilizá-los durante a construção da estratégia. A FlexQuest incorpora, dentro da WebQuest, a Teoria da Flexibilidade Cognitiva (TFC), que é uma teoria de ensino, aprendizagem e representação do conhecimento, objetivando a proposição de estratégias para aquisição de níveis avançados do conhecimento. A partir de uma abordagem qualitativa, com uso de questionários, entrevistas e observações, foram realizadas intervenções através da aplicação da estratégia FlexQuest „Radiaotividade‟ tendo com eixo norteador, a análise das travessias de paisagem que os alunos conseguiram realizar no  decorrer da realização das tarefas solicitadas. Os resultados da pesquisa revelaram que a FlexQuest „Radioatividade‟ comporta recursos audiovisuais; além disso esses recursos possibilitam aprendizagem desde que incorporados em estratégias bem estruturadas dentro de uma proposta construtivista de ensino e aprendizagem. Neste sentido, constitui-se uma estratégia eficaz para nível introdutório ou estimulador para o entendimento das aplicações da radioatividade. A partir deste estudo foi possível compreender como as atividades despertaram nos alunos a curiosidade, a pesquisa, o trabalho cooperativo, a autonomia, mesmo fora do âmbito escolar. Constatou-se, então que a FlexQuest é uma boa estratégia  para a aquisição de conhecimento em níveis avançados, pois desenvolve nos alunos as habilidades de aplicação do conhecimento apreendido em diferentes situações. Esta estratégia mostrou-se ainda como uma ferramenta baseada em situações reais que muitas vezes são distorcidas pela mídia televisiva, possibilitando que os alunos desenvolvessem o olhar crítico diante daquilo que se é transmitido. Diante do que foi exposto, este trabalho propõe uma estratégia didática suportada pela TFC, que utiliza o vídeo como recurso didático, que pode contribuir no processo de ensino-aprendizagem de radioatividade. Pois, esta proposição permitiu aos alunos a apropriação/relação do conhecimento científico com o que se é ensinado em outras atividades de sala de aula, tornando-o mais crítico com o que é transmitido pela televisão, não sendo necessária uma possível condenação do meio de comunicação por parte da escola.

Link: Dissertação – Utilização de Recursos Audiovisuais em uma Estrategia Flexquest Sobre a Radioatividade – Flavia Cristina Gomes Catunda de Vasconcelos

[DISSERTAÇÃO] A educação pela comunicação como estratégia de inclusão social: o caso da Escola Interativa

Titulo: A educação pela comunicação como estratégia de inclusão social: o caso da Escola Interativa

Autor: Luciano Simões de Souza

Orientador: Prof. Dr. Jose Luiz Braga

Resumo: Apresento neste trabalho um estudo de caso do “Projeto Escola Interativa”, uma experiência de educação pela comunicação vivenciada por doze escolas da rede pública de ensino da cidade de Salvador (Bahia). A Escola Interativa tem como objetivo principal contribuir para a melhoria da qualidade do ensino da escola pública, através do desenvolvimento de metodologias educativas que incorporam as tecnologias de comunicação.

A pesquisa teve como objetivo descrever criticamente as lógicas comunicacionais presentes na experiência Escola Interativa em relação ao desenvolvimento de competências de leitura crítica das mensagens midiáticas, à vivência de produção midiática e à participação em processos interativos via uso das tecnologias de comunicação, pilares da metodologia educativa do caso pesquisado. O estudo buscou reconhecer a articulação destes elementos entre si e com o processo de inclusão social de jovens de comunidades periféricas.

As análises produzidas sobre a experiência buscaram entender como se  deu o processo de integração da comunicação no espaço educativo e de que forma estas práticas educativas e comunicacionais sinalizam para caminhos potencialmente favoráveis a processos de inclusão social de jovens de comunidades periféricas.

Dissertação completa: Dissertação – A educação pela comunicação como estrategia de inclusão social – Luciano Simoes deSouza

(AUDIOVISUAL) – SÉRIES – Documentários Essenciais: das Questões da Terra, Ambiente e Multimeios.

Titulo: SERIE – Documentários Essenciais das Questões da Terra, Ambiente e Multimeios.

Autores: Diretores, Produtores – Diversos – .

Resumo:

ILHA DAS FLORES (1999) é um curta que mostra o ciclo do tomate desde o cultivo até a chegada à mesa do consumidor e o seu descarte, indo parar no lixão. Faz uma crítica ao processo de geração de riqueza e desigualdades que surgem em seu caminho.

ESTAMIRA (2005) é um documentário sobre uma mulher esquizofrênica de 63 anos que trabalhou por mais 20 anos em um lixão do Rio de Janeiro.

CHICKEN A LA CARTE (2006) é um curta sobre fome e pobreza causadas pela distribuição desigual de renda.

UMA VERDADE INCONVENIENTE (2006) é um documentário que mostra uma análise da questão do aquecimento global, assinalando os mitos e equívocos existentes em torno do tema e também possíveis saídas para que o planeta não passe por uma catástrofe climática nas próximas décadas. O documentário idealizado pelo ex-vice-presidente dos EUA Al Gore fez tanto sucesso que ganhou o Oscar de Melhor Documentário em 2007. Muito embora alguns cientistas discordem sobre as reais causas do aquecimento global, o filme traz uma análise da atual situação do clima na Terra com números importantes e algumas constatações “inconvenientes”. Al Gore propõe um olhar mais preocupado ao que está acontecendo em relação às mudanças climáticas. Uma citação do filme: “Nossa habilidade para viver no planeta Terra para ter um futuro como civilização é um problema moral.” [Dirigido por Davis Guggenheim].

A ÚLTIMA HORA (2007) é um documentário, narrado e produzido por Leonardo DiCaprio, que aborda os desastres naturais causados pela própria humanidade. Mostra como o ecossistema tem sido destruído e o que é possível fazer para reverter esse quadro. Entrevistas com mais de 50 renomados cientistas e líderes, como Stephen Hawking e o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev, ajudam a esclarecer essas importantes questões, assim como indicar alternativas possíveis à sustentabilidade.

A HISTÓRIA DAS COISAS (2007) é um documentário sobre todas as etapas de produção de produtos que afetam nossa vida e comunidades em diversos países – desde a extração, produção, até a venda, consumo e descarte.

MATARAM IRMÃ DOROTHY (2008) é um documentário americano sobre a missionária e ativista ambiental Dorothy Stang, que foi assassinada a mando de madeireiros da Amazônia em 2005. O documentário, lançado em 2007, é mais do que atual. Mostra o desafio de se colocar em prática projetos de desenvolvimento sustentável na região da Amazônia. Como pano de fundo, é explorada a morte da missionária norte-americana Dorothy Mae Stang, que escolheu viver no Pará para ajudar a colocar em prática o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) na região. Criado em 1999, ele divide terras públicas ou desapropriadas em lotes destinados a comunidades e incentiva a produção auto-sustentável. Um dos objetivos é dar condições de trabalho e moradia às famílias, sem que, para isso, seja necessário o estímulo ao uso inconsequente da terra. Uma citação do filme: “Como podemos chamar a atenção para o que está acontecendo, para que as pessoas tenham a chance de viver e aproveitar as belezas da magnitude da floresta?” [Dirigido por Daniel Junge]

LIXO EXTRAORDINÁRIO (2009) mostra uma análise sobre o trabalho do artista plástico Vik Muniz no Jardim Gramacho, localizado na cidade de Duque de Caxias (RJ), que é um dos maiores aterros sanitários do mundo. O trabalho de Vik Muniz, artista plástico brasileiro que vive nos EUA, chegou a Jardim Gramacho, um dos maiores aterros de lixo do mundo, localizado no Rio de Janeiro. A ideia era conhecer a realidade em que viviam os catadores do lugar e mostrar como o elemento básico com o qual trabalham todos os dias – o lixo – pode se transformar em arte. O interessante do projeto é que a renda acumulada com a venda de obras produzidas no local foi revertida para a própria comunidade de catadores, o que mudou a vida de muita gente. O filme expõe os impactos sociais e ambientais dos desperdícios gerados diariamente em toda a sociedade. Foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2010. Uma citação do filme: “É tanto excesso que a coisa se transforma até em arte.” [Dirigido por João Jardim, Lucy Walker e Karen Harley.]

A ENSEADA – THE COVE (2009) é um documentário que mostra a matança dos golfinhos no Japão, onde cerca de 23 mil são mortos anualmente e muitos outros são capturados para serem enviados para parques de diversões. Premiado em vários festivais de cinema pelo mundo e vencedor do Oscar 2010 como Melhor Documentário, o filme denuncia a matança de golfinhos na costa do Japão com imagens e dados que chocam. A maior parte é filmada na cidade de Taiji, onde a equipe enfrenta todos os tipos de perseguições e proibições para fazer imagens e coletar informações sobre o assunto. A estimativa é que 23 mil animais são mortos por ano no país. As autoridades japonesas sugerem que os golfinhos (que comem peixes) são responsáveis pelo declínio da pesca mundial e, portanto, a caça “é controle de pragas”. Uma citação do filme: “O sorriso de um golfinho é a maior enganação da natureza. Cria a ilusão de que estão sempre felizes. Você tem que vê-los na natureza para compreender porque o cativeiro não funciona.”  [Dirigido por Louie Psihoyos e Fisher Stevens].

TERRA – DISNEY NATURE (2009) é um documentário que demorou 5 anos para ser filmado, e conta a história de três famílias: Uma família de ursos polares, uma manada de elefantes e uma baleia jubarte com seu filhote. Durante a narração da história, há uma viagem pelos mais diferentes lugares do planeta: Desde lugares inóspitos como desertos, até as terras mais férteis de florestas tropicais.

A ERA DA ESTUPIDEZ (2009) mostra a que ponto chegou a destruição ambiental no mundo e alerta para a responsabilidade de cada indivíduo em impedir a anunciada catástrofe global. O filme se passa em 2055 e conta uma história que mistura elementos de ficção, animações ilustrativas e realidade. Em um grande arquivo isolado no Ártico está guardado todo o conhecimento produzido pela humanidade. O arquivista que conduz a narrativa do filme, interpretado por Pete Postlethwaite, questiona nossa capacidade de ação. Nos dias de hoje, a trama mostra histórias paralelas – e reais – sobre a indústria de combustíveis fósseis, desperdício, pobreza, crianças que convivem com as guerras no Oriente Médio e derretimento de geleiras. Uma citação do filme: “Muitas ideias tentaram conquistar o mundo, mas só uma prosperou: o consumismo. Três mil propagandas nos bombardeiam diariamente dizendo que seremos mais felizes, mais atraentes.” [Dirigido por Franny Armstrong].

HOME – NOSSO PLANETA, NOSSA CASA (2009) é um documentário filmado inteiramente do ponto de vista de cima, pelo consagrado fotógrafo Yann Arthus-Bertrand. Visa sensibilizar, educar e conscientizar o mundo sobre a fragilidade de nosso lar, ao demonstrar que tudo que é vivo e belo sobre nosso planeta está interligado.

ALIMENTOS S.A. [FOOD,Inc.] “O tomate não é mais um tomate, é um conceito de tomate.” Essa é uma das muitas passagens do filme Food, Inc que tenta desconstruir a imagem que temos (ou que não temos) sobre os alimentos que consumimos. A cadeia de produção, as viagens que os alimentos fazem ao redor do mundo até chegar ao prato dos consumidores, as patentes de sementes, os alimentos transgênicos, o sistema alimentar industrial, as condições de trabalho nas fábricas e os mecanismos da indústria e de preços são alguns dos assuntos abordados no filme. Uma citação do filme: “Queremos pagar o mínimo possível pelos nossos alimentos, mas não entendemos que isso tem um custo. (…) Comer bem ficou mais caro que comer mal. São necessárias políticas para que a cenoura fique mais barata que as batatas fritas.” [Dirigido por Robert Kenner.]

WAll – E  (2008) Ruídos eletrônicos são a principal linguagem dos personagens robôs dessa animação que quase não têm diálogos convencionais. Depois que a Terra ficou inabitável, os seres humanos passaram a viver em uma nave espacial e deixaram robôs fazendo o serviço de limpeza na Terra. Wall-E funciona com energia solar e tem como função principal recolher e compactar lixo. De forma lúdica, traz à tona a problemática da geração de resíduos em todos os cantos do planeta – e será que um dia, com tanto lixo, seres humanos não conseguirão mais viver aqui? O filme ganhou o Oscar 2009 como Melhor Animação. Uma citação do filme: “O número de toxinas encontradas tornou a vida na Terra impossível de se sustentar”. [Dirigido por Andrew Stanton]

A HISTORIA DAS COISAS [The Story of Stuff] A História das Coisas já foi visto por mais de 7 milhões de pessoas, em 200 países. O projeto é resultado de mais de 10 anos de pesquisa sobre sistemas de produção de bens de consumo feita pela ativista ambiental Annie Leonard. Ela viajou por cerca de 40 países para entender a nossa lógica de consumo, que vai desde a extração de matérias-primas até o descarte. Annie se disse motivada a entender “um sistema baseado na destruição dos recursos naturais e na geração de lixo” e, no vídeo, passa as informações de forma bastante didática. A História das Coisas dura pouco mais de 20 minutos e está disponível na internet. Uma citação do filme: “Estamos estragando este lugar tão rapidamente, que estamos deteriorando a própria capacidade do planeta de ter gente morando aqui.”

FLOW (2008) Vencedor de diversos prêmios, Flow foi apresentado na ONU como parte do 60º Aniversário da Declaração dos Direitos Humanos. O filme mostra todos os problemas originados na sociedade a partir da perspectiva do consumo de água, elemento básico para a vida humana. O documentário deixa claro que o problema de abastecimento e a lógica desse mercado não são problemas distantes: estão acontecendo agora em todo o mundo. A pergunta que o filme não cala é: Quem é o dono da água? Quem tem poder sobre ela? Uma citação do filme: “Água é um recurso natural, é um recurso comum. Não é uma propriedade.” [Dirigido por Irena Salina]

HOME (2009) O documentário é inteiro filmado “de cima”. As impagáveis vistas aéreas dialogam com os mais variados assuntos relacionados ao “lar” onde vivemos: a evolução dos seres humanos na escala de tempo geológica, a industrialização, a agricultura (citada no filme como a nossa primeira grande revolução), a descoberta do petróleo, as extrações de minerais, a troca de produtos entre países, os hábitos de consumo criados ao longo do tempo e os impactos que estamos vivendo com tudo isso. É um resumo da civilização humana que reúne informações como a de que, desde 1950, alteramos mais a terra do que em 200 mil anos da nossa história. O documentário foi lançado em 2009. Uma citação do filme: “O nosso ecossistema não tem fronteiras. Onde quer que estejamos, as nossas ações terão repercussões.” [Dirigido por Yann Arthus-Bertrand].

[LIVRO) – PROCESSOS CRIATIVOS EM MULTIMEIOS [recursos eletronicos]: tendências contemporâneas no audiovisual e na fotografia.

Titulo: PROCESSOS CRIATIVOS EM MULTIMEIOS [recursos eletronicos]: tendências contemporâneas no audiovisual e na fotografia.

Autores: Carla C. da Silva Paiva, Juliano J. Araújo, Rodrigo R. Barreto – (Orgs.)

Ano: 2012

Resumo: Esta publicação traz análises da produção imagética em diferentes espaços de realização, interpretação e recepção. Tais projetos criativos – guiados por  diferentes sentimentos, origens socioculturais, vinculações políticas e ideologias – são terreno fértil para a pesquisa desenvolvida segundo as diretrizes interdisciplinares da linha de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Multimeios da Universidade Estadual de Campinas, cujo horizonte teórico e metodológico busca discutir as relações artísticas, sociológicas, históricas, antropológicas, pedagógicas e políticas na produção ficcional, documental e experimental. Nesta coletânea, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos do programa contribuem para sublinhar a consistência alcançada pelo referido programa, que, em 2013, completa vinte e seis anos de existência. A obra em questão se trata de uma compilação de artigos de variados autores

Link: Compilação de Artigos – Processos_criativos_em_Multimeios

https://econtents.bc.unicamp.br/omp/index.php/ebooks/catalog/book/978-85-8578-32-80

[ARTIGO] APONTAMENTOS SOBRE O CINEMA AMBIENTAL: A INVENÇÃO DE UM GÊNERO E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Titulo: Apontamentos sobre o Cinema Ambiental: a invenção de um gênero e a educação ambiental.

Autoras: Lucia de Fátima Estevinho Guido e Cristina Bruzzo

Ano: 2011

Resumo:  Suscitar polêmicas sobre o marco do cinema ambiental no Brasil, assim como uma filmografia dedicada a esta temática é o propósito deste texto. A discussão é levantada a partir de uma pesquisa realizada pelo jornalista Beto Leão que realizou entrevistas com historiadores e diretores de cinema brasileiro com a intenção de buscar um marco inicial do cinema ambiental no Brasil. A filmografia inventariada por Leão é debatida a partir da análise de algumas produções cinematográficas inseridas em categorias cinematográficas bem marcadas como o cinema nacionalista-ufanista, o cinema que acompanha as expedições realizadas no inicio do século XX, a produção do Instituto Nacional de Cinema Educativo e o Cinema Novo. Posições a respeito desse marco são discutidas a luz das questões ambientais tratadas nos dias de hoje.

Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, v. 27, julho a dezembro de 2011.

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d o R i o G r a n d e – F U R G

Link: Artigo – Apontamentos Sobre o Cinema Ambiental

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